terça-feira, 19 de janeiro de 2016
Razões para as más energias do "espiritismo"
Por que o "espiritismo" brasileiro traz más energias? Porque nós somos malcriados e reagimos contra o trabalho do bem? Não. As más energias ocorrem por causa das contradições que essa doutrina confusa traz para si, pelos seus próprios atos, ideias e procedimentos.
A culpa é do próprio "movimento espírita" como um todo. Ele rompeu com Allan Kardec nos primórdios da Federação "Espírita" Brasileira, preferindo o igrejismo obscurantista de Jean-Baptiste Roustaing. Mas o pior não foi apenas isso.
Afinal, chegou-se um momento em que os "espíritas" enfrentaram a crise do roustanguismo e, sem deixar o legado deixado por Os Quatro Evangélicos, passou a personificar o que Carlos Imbassahy havia definido de forma pejorativa como "kardecistas autênticos".
Daí a grande e mais perniciosa contradição. Os "espíritas" mantinham o legado igrejista de Roustaing mas punham o nome deste autor debaixo do tapete, enquanto fingiam "fidelidade e respeito absoluto" à obra de Allan Kardec e investiam na pseudo-ciência para dar a impressão de "seguirem corretamente" o pensamento do pedagogo de Lyon.
Por meio disso tudo, a figura de Francisco Cândido Xavier se ascendeu através de muitas confusões e escândalos. A constatação de que o "médium" mineiro fez plágios e pastiches literários em seus livros mostrou-se verídica, para infelicidade dos "espíritas", por uma simples comparação com os estilos originais dos autores alegados, sejam Olavo Bilac, Auta de Souza, Augusto dos Anjos, Humberto de Campos, entre outros.
A figura confusa e contraditória de Chico Xavier, se foi "antena psíquica" de alguma coisa, foi para atrair espíritos traiçoeiros e perigosos que vieram confundir as pessoas num misto de deslumbramento religioso e moralismo conservador.
Chico Xavier atraiu o espírito do padre Manuel da Nóbrega, conhecido pelo autoritarismo extremo, pela personalidade violenta, pelas ideias reacionárias com boas doses de racismo e machismo em sua trajetória, conforme registros históricos imparciais o definem. Ele ressurgiu sob o codinome Emmanuel e manteve muitos de seus severos preconceitos sociais e ainda ameaçou de morte Chico Xavier se caso ele não cumprisse suas ordens de produzir uma bibliografia mistificadora e igrejista.
Sim, são más energias, que fazem com que o "espiritismo" brasileiro se perdesse em infinitas contradições e irregularidades diversas. Há até mesmo denúncias de escravidão envolvendo o palestrante "espírita" Alamar Régis Carvalho, acusado de não remunerar dignamente os funcionários da Editora Seda, que faliu diante de tantos processos trabalhistas contra ele, que, com o filme "queimado", se mudou para São Paulo.
Quem acompanha este blogue e o Dossiê Espírita fica chocado com uma série de incidentes negativos envolvendo o "movimento espírita". A primeira reação que se tem é dizer "Não, não pode ser verdade. Isso é invenção". Só que fatos confirmam tudo isso, com provas apresentadas e análises das mais imparciais e fidedignas.
Do lado dos "espíritas", eles são incapazes de explicar muitas irregularidades. Uns tentam minimizar, dizendo que é um erro de "poucos espíritas menos influentes". Outros tentam dizer que foram "erros menores". Mas a maioria apenas se limita a fazer coitadismo ou vitimismo, se dizendo "vítimas de maliciosas campanhas contra o trabalho em prol do próximo", sem dar argumentos sequer verossímeis.
As más energias do "espiritismo" travam o Brasil que seus ideólogos e adeptos tanto sonham em ver como "coração do mundo". E causam efeitos devastadores até em famílias que buscam positivamente aderir a essa religião.
Não por acaso, muitos devotos "espíritas" são alvos de infortúnios aqui e ali, perdendo seus melhores filhos em tragédias que poderiam ser evitadas ou arrumando conflitos em qualquer situação. Os "espíritas" se expõem mais aos algozes do que os ateus. Tratamentos espirituais trazem mais azar do que sorte e não cumprem a promessa de resolver os problemas que motivaram tais terapias.
"Centros espíritas" são instalados em lugares perigosos, de assaltos constantes. Mas também a má conduta de quase todos eles, seja pelas vaidades pessoais de seus dirigentes, seja pela forma autoritária com que são feitas as doutrinárias, com instalações trancadas para impedir a saída de seus fiéis, mostram a carga vibratória pesada do "movimento espírita".
No bairro do Uruguai, em Salvador, um dos núcleos do "centro espírita" Cavaleiros da Luz é uma pequena casa sem instalações de segurança e conforto. Localizada junto a "gatos" (instalações elétricas irregulares), ainda tem acessos estreitos de saída, sem qualquer acesso de emergência.
O "centro espírita" tranca suas portas nas doutrinárias de sábado à noite, forçando o frequentador a ficar até o final, para depois demorar a esperar o último ônibus da linha 0207 Massaranduba / Itaigara que serve aquele dia.
Além disso, se ocorrer um incêndio no local ou na vizinhança, fatalmente quem está no "centro espírita" irá morrer, da mesma forma que os frequentadores da boate Kiss, na cidade gaúcha de Santa Maria, naquele famoso incêndio de 2013.
Tantos episódios lamentáveis são de responsabilidade dos próprios "espíritas", do "movimento espírita" como um todo. A falsa mediunidade, o rígido igrejismo, o moralismo retrógrado são raiz para muitos e muitos erros, e relatá-los não é de forma alguma campanha de difamação ou perseguição.
Afinal, culpar o faxineiro, que realiza a limpeza de um local, pela sujeira antes acumulada, é uma forma de mascarar os erros, e mais suja é a complacência a essas irregularidades graves do que denunciar os mais graves erros e fraudes cometidos.
O próprio espírito Erasto já havia advertido para criticar as fraudes "espíritas" sem qualquer tipo de condescendência, por saber que essas fraudes e outras ações traiçoeiras dos inimigos internos da Doutrina Espírita trazem efeitos danosos e devastadores. Erasto nos preveniu contra as farsas do "espiritismo" brasileiro. Os brasileiros é que não o ouviram.
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