quarta-feira, 27 de julho de 2016
"Espíritas" ficam de fora na Rio 2016. Não faz mal, se unam aos católicos
Mesmo com a recomendação do Ministério Público Federal para que se amplie a contemplação de religiões durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o comitê organizador da Rio 2016 se omitiu em responder sobre o caso, fazendo com que religiões de matriz africana e outras seitas como o "espiritismo" não tenham representação nas cerimônias a serem realizadas durante o evento.
Religiões como cristianismo, budismo, hinduísmo, judaísmo e islamismo terão representantes em plantão durante a realização de cerimônias, a serem feitas em português, espanhol e inglês. Não houve informação se tendências evangélicas estão incluídas no critério de cristianismo, já que o termo costuma estar associado à Igreja Católica.
O que se observa é a exclusão do "espiritismo" nas cerimônias. A religião, segundo dados estatísticos, tem, oficialmente, 2% de adeptos em toda a população brasileira, mas ela não terá representante de plantão para realizar cultos ou rituais específicos no evento.
Apesar de não ter havido uma resposta ao Ministério Público, representantes dos organizadores da Rio 2016 afirmaram que o Centro Olímpico estará aberto a todas as religiões e que as cinco religiões escolhidas se baseiam nas crenças da maioria dos atletas olímpicos e paralímpicos participantes.
Diante disso, a sugestão que se dá aos "espíritas", que tanto falam em resignação e perseverança, para eles deixarem de tristeza nesta ocasião e, em vez de tentar explicar o cientificismo de Allan Kardec para os organizadores olímpicos, seria melhor os "espíritas" se unirem aos católicos.
Isso porque o "espiritismo" brasileiro nunca se lembrou de Allan Kardec nos momentos mais necessários, preferindo a influência jesuíta do Catolicismo do Brasil-colônia - de origem portuguesa e de conteúdo medieval - e tanto preferiu criar práticas análogas às da Igreja Católica.
Vide a "água fluidificada" (água benta), o "auxílio fraterno" (confessionário), os "centros espíritas" e suas "doutrinárias" (igreja e missa), a concepção de "colônia espiritual" e "umbral" (Paraíso e Inferno), de "resgates espirituais" (pecado original) e de "espíritos benfeitores" (santos). Para cada atividade ou conceito católico, um equivalente "espírita".
E como os "espíritas" não parecem ter problemas em conciliar com este ou aquele segmento da sociedade, nada melhor do que eles se relaxarem e se integrarem aos católicos, porque a história do "movimento espírita" sempre esteve ligada a práticas e procedimentos que minimizassem os conflitos iniciais com os católicos, atitude que tão cedo culminou numa verdadeira vaticanização do Espiritismo realizada no Brasil. Agora é assumir isso de vez na Rio 2016.
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