quarta-feira, 6 de abril de 2016

Mensagem do Yahoo! Respostas aponta irregularidades de Chico Xavier


Em 2010, época do centenário de nascimento de Francisco Cândido Xavier, diversos questionamentos em torno de sua trajetória chegaram à tona, como na pergunta sobre a suposta psicografia dele, que rendeu uma pergunta no Yahoo! Respostas.

Essa pergunta, intitulada "Dos truques que Chico usava no ato de psicografar quantos você tem conhecimento?", gerou vários comentários, mas também resultou na resposta considerada a melhor do fórum virtual. Assinada por Antônio de Paula R, ela é reproduzida abaixo, e seus argumentos são explicados por fontes diversas:

Alguns críticos são enfáticos em comentar sobre as FALSAS psicografias de Chico Xavier: 

Por Antônio de Paula R. - Yahoo! Respostas

1- O mesmo estilo de quando vivos? 
Na realidade o que aquele grande crítico literário, Agripino Grieco, escreveu é muito diferente: “Os livros póstumos, ou pretensamente póstumos, nada acrescentam à gloria de Umberto de Campos, sendo mesmo bastante inferiores aos escritos em vida. Interessante: De todos os livros que conheço como sendo psicografados, escritos por intermédio de um médium, nenhum se equipara aos produzidos pelo escritor em vida” (“Diário da Noite”, São Paulo, 28-VI-1944). 

2 - Outro crítico literário, João Dornas Filho, a respeito, por exemplo, de Olavo Bilac: “Esse homem que em vida nunca assinou um verso imperfeito, depois de morto teria ditado ao Sr. Xavier sonetos interinos abaixo de medíocres, cheios de versos mal medidos, mal rimados e, sobretudo, numa língua que Bilac absolutamente não escrevia!” (“Folha da Manhã”, São Paulo, 19-IV-1945). 

Por afirmação do próprio Chico. Afirmou inúmeras vezes que estava sempre sendo assistido e inspirado por “Emmanuel”. Continuamente, ininterruptamente, dia e noite..., que o via, ouvia e sentia como a qualquer pessoa viva ou a qualquer coisa ao redor. Especialmente por “Emmanuel”, como chefe, mas também mais de 500 outros “espíritos” subordinados. 

Sendo isto não só sem prova nenhuma senão também clarissimamente falso, como veremos, de duas uma: ou Chico Xavier não acreditava no que afirmava e seria um contínuo mentiroso e contínuo farsante, ou acreditava nessa afirmação e então estava completamente fora da realidade, o que significaria que era absoluta e continuamente louco em alto grau. 

Chico Xavier foi enganado e usado por pessoas que tinham interesse em disseminar o espiritismo no Brasil. 

Chico Xavier viveu alguns papeis distintos na sua vida como vivem os diversos atores globais. O Chico que muita gente conheceu era fruto de um trabalho de marketing montado principalmente pelas entidades espíritas do Brasil e contou com um apoio muito forte das organizações Globo como o filme que está para ser lançado também conta. 

Chico Xavier era uma pessoa atormentada e com sérios problemas de desvio de personalidade. Os problemas de Chico eram tão graves que chegavam a limiar da esquizofrenia e loucura. 

O Chico Xavier que a publicidade global tenta nos empurrar, nos bastidores tentou induzir sua própria irmã, Dona Maria Xavier, irmã mais velha a morte. Por duas vezes tentou sugestioná-la para morrer, dizendo que os espíritos superiores haviam anunciado a morte dela para tal data e ainda ameaçou e perseguiu seu sobrinho Amauri Xavier Pena quando este, pois fim a toda farsa da psicografia. O Chico doente, vaidoso, charlatão e cheio de manias ficou encoberto pelo véu do marketing. 

CHICO XAVIER – “DOENTE MENTAL - Por motivos de saúde houve que fazer o eletro encefalograma de Chico Xavier, fora do controle dos espiritistas quando fingia que estava “psicografando”. Resultado esclarecedor: “Foco temporal classicamente responsável por distúrbios sensoriais, alucinações, ouvir vozes (...), arritmia, tendência a ataques epilépticos ou ‘transes’” (Ver, entre outras publicações, revista “Realidade”, Novembro, 1971). 

Quanto ao filme, é claro que não vão mostrar nada que mostre as falsas psicografias de Chico Xavier. O filme é produzido pela Globo, onde todos são espíritas. 

O filme não é sério e nem imparcial. 

O filme é uma propaganda do espiritismo.
Fonte(s):
Folha da Manhã”, São Paulo, 19-IV-1945. 

“Realidade”, Novembro, 1971 

Diário da Noite”, São Paulo, 28-VI-1944

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