segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018
Chico Xavier e a Ufologia - Prova de desvio grave contra os ensinamentos espíritas
Francisco Cândido Xavier causou tantas confusões que nem mesmo a tese da "data-limite" é unanimidade entre seus seguidores. É risível que, numa doutrina que se diz "unificadora" - desde que seja pela deturpação igrejista, e não pelas bases originais do Espiritismo - , chiquistas briguem por causa da validade ou não da tese.
Há até mesmo seguidores de Chico Xavier em conflito. Geraldo Lemos Neto é divulgador da tese da "data-limite", e afirma ter conversado com o "médium". Ariston Teles, "médium" baiano radicado em Brasília, contraria isso e disse ter recebido mensagem em voz de Chico negando a tese. Divaldo Franco, discípulo de Chico, defende a "data-limite". Eurípedes Higino, "filho" e "herdeiro" de Chico, renega a tese.
Não dá mesmo para entender, e é isso que arruína o que se conhece como "espiritismo" no Brasil. Uma doutrina marcada pela confusão, pela deturpação, pela mistificação, pela dissimulação, pelas obras fake atribuídas a autores mortos, pelo igrejismo roustanguista nunca assumido.
Portanto, não é a inveja, nem a calúnia, nem a intolerância religiosa que fazem o "espiritismo" brasileiro ser duramente criticado. São seus maus atos, suas más decisões, movidas pelas paixões religiosas e por tantos e tantos interesses sensacionalistas, arrivistas, mistificadores e manipuladores da opinião pública que foram feitos durante décadas.
Um dos absurdos que se observa se refere à questão da Ufologia, uma área atribuída ao conhecimento humano que, no entanto, tem valor cientificamente duvidoso, marcado por sensacionalismo, especulações e mistificações.
Um artigo de Pedro de Campos que aqui reproduzimos, com o autor favorável ao assunto abordado, que é a suposta relação de Chico Xavier com os alienígenas, comprova a que ponto se chegou a deturpação do Espiritismo no Brasil, rebaixado a uma interminável coleção de mistificações que mancham de profunda vergonha o legado deixado por Allan Kardec.
O próprio Pedro de Campos está a serviço da mistificação, fazendo "análises" sobre um documento fake da Idade Média, renegado até pelos sacerdotes católicos medievais, chamado "Epístola Lentuli", da qual Chico teria se inspirado para supor a "encarnação" de Emmanuel como um suposto Públio Lentulus que nunca existiu, embora homônimo a outros já existentes e de diferentes posições de poder no Império Romano. Risivelmente, o "Públio Lentulus" de Emmanuel era um romano que nunca falava latim, mas um português bem brasileiro, "há dois mil anos".
Vejamos o texto:
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Caso Chico Xavier - Aliens de 3 metros e corpo esquelético
Por Pedro de Campos
Dentre as pessoas que temos a honra de conhecer está Geraldo Lemos Neto. Desde o lançamento de Lentulus, encarnações de Emmanuel – Inquirição histórica, tivemos a satisfação de ver o nosso livro no prestigioso site da editora Vinha de Luz. Depois, por ocasião dos nossos trabalhos sobre a Epístola Lentuli - Parte 1, Parte 2 e Parte 3 - publicados na Espiritismo & Ciência a partir de junho de 2011 (números 87, 89 e 91), Geraldo repercutiu na internet as pesquisas históricas para todos os interessados. Geraldinho, como era chamado carinhosamente pelo nosso saudoso Francisco Cândido Xavier, após a desencarnação do conhecido médium fundou em Pedro Leopoldo, estado de Minas Gerais, um museu com as coisas do Chico. A Casa de Chico Xavier é hoje uma referência turística obrigatória para quem vai àquela região de Minas Gerais.
Geraldinho se lembrou de uma frase dos tempos de Cristo: “Se vos falo das coisas terrestres e não me credes, como crereis se vos falar das coisas dos céus?” Jo 3,12. A frase parecia se encaixar aos dias atuais, porque quando Chico lhe contou sobre a questão alienígena também foi difícil acreditar – se engana quem pensa que Chico não teve contato com os UFOs. Quanto a nós, quando pedimos permissão a Geraldinho para publicar aqui o seu testemunho, ele nos disse com tranquilidade: “Fique totalmente à vontade Pedro, caso queira divulgar essa experiência, porque creio que os tempos são chegados e precisamos amadurecer mais com as informações de Chico Xavier”.
Contou-nos que há muito desejava relatar este caso. Ficara sabendo da ocorrência quando de suas conversas com o prestigioso médium e não vira ninguém contá-la até então. Aproveitou para fazer isso neste 2 de Abril de 2012, data em que Chico, caso estivesse entre nós, estaria completando mais um aniversário. Na casa de Chico, em Uberaba, por ocasião de suas conversas com o médium, as quais se prolongavam às vezes até a madrugada, Geraldinho gostava de perguntar sobre as coisas do universo, das galáxias e suas nebulosas, das estrelas e planetas que se movimentam ao derredor. Chico lhe falava com muita vivacidade sobre esses assuntos, inclusive sobre a existência de humanidades muito mais avançadas que a nossa, espalhadas por esses Multiversos sem fim. Certa feita, de modo surpreendente, Chico contou a ele que já havia estado com visitantes de outros orbes, mas quando Geraldinho disse que sua vontade era um dia também conhecê-los, o médium foi enfático e contou-lhe a ocorrência.
“Você deve ter muito cuidado Geraldinho – disse Chico preocupado –, porque embora a maioria das civilizações que já desvendaram os segredos das viagens interplanetárias seja de grande evolução espiritual, votadas ao bem e à fraternidade, há também aquelas que somente se desenvolveram no campo da técnica, enregelando os sentimentos mais nobres do coração. Representantes dessa outra turma também têm nos visitado, mas com objetivos escusos... Para eles nós somos tão atrasados que eles não prestam nenhuma atenção às nossas necessidades e aos nossos sentimentos. São eles que raptam pessoas e animais para experiências horrorosas em suas naves. Quanto a esta turma, devemos ter muito cuidado”. O médium parou, pensou, e prosseguiu em seguida contado sua experiência pessoal.
“Uma vez eu estava indo de Uberaba a Franca e, depois, a Ribeirão Preto para visitar a irmã do Vivaldo [Vivaldo da Cunha Borges, cunhado de Geraldinho], Eliana, que havia passado por uma cirurgia no coração nesta última cidade. O doutor Elias Barbosa foi dirigindo o automóvel na companhia de Vivaldo e eu, que fiquei no banco detrás. Pois bem, íamos lá pelas 3 horas da manhã para evitar o trânsito, e a meio caminho uma luz meio baça, na cor alaranjada envolveu o automóvel e passou a segui-lo. O doutor Elias achou por bem encostar o carro e esperamos os três para ver o que ia acontecer. Intuitivamente comecei a orar, pedindo aos amigos que me acompanhassem na prece. O espírito Emmanuel se fez presente e nos solicitou redobrada vigilância. A nave apareceu então no pasto ao lado, iluminando toda a natureza em torno com a sua luz alaranjada e baça. Ela pairou no ar sem tocar o solo, e do meio dela saiu uma luz mais clara ainda, de onde desceu uma entidade alienígena. Ela tinha uma aparência humanóide, mas muito mais alta que nós, com cerca de três metros de altura, quase esquelética.
“Senti um medo instintivo e roguei ao Senhor que nos afastasse daquele cálice de amarguras, que pressentia com o auxílio de Emmanuel. Subitamente a entidade parou e desistiu de nós, retornando para a sua nave. Depois, o veículo interplanetário se elevou do solo e eu vi perfeitamente uma vaca sendo levada até o seu interior, como se levitasse até lá. Em seguida, a nave desapareceu de nossas vistas com velocidade espantosa.
“O espírito Emmanuel me revelou então que estes irmãos infelizmente não eram vinculados ao bem e ao amor, eram sociedades que pilhavam planetas em busca de experiências genéticas estranhas. De vez em quando, abduzem homens e animais para suas aventuras laboratoriais. Segundo Emmanuel, eles somente não fazem mais porque Nosso Senhor Jesus estabeleceu normas e guardiães para proteger a humanidade terrestre ainda tão ignorante quanto às realidades siderais em sua infância planetária. “Então, meu filho – asseverou Chico –, se você avistar alguma entidade com as características que eu lhe dei, três metros de altura e corpo humanóide esquelético, corra, Geraldinho... Pernas pra que te quero!!!”
E Chico desatou seu riso tão característico. Embora na ocasião do contato estivesse ele preocupado, estava agora feliz por ter vivido essa e outras experiências. Geraldinho, por sua vez, não conteve a pergunta, quis saber se havia também os aliens bonzinhos, ao que Chico comentou outra experiência.
“Ah! São magníficos! Os que eu conheci são criaturas de muito baixa estatura, cerca de um metro apenas. São grandes inteligências e por isto mesmo têm uma cabeça de tamanho avantajado em relação à nossa, com grandes olhos amendoados e meigos, capazes de divisar todas as faixas de vida nos diversos planos de matéria física e espiritual. Não possuem nariz, orelhas e sua boca é apenas um pequeno orifício. Seus sistemas fisiológicos são muito diferentes dos nossos e já não possuem intestinos. Toda a sua alimentação é apenas líquida. São de uma bondade extraordinária e protegem a civilização terrena assumindo um compromisso com Jesus de nos guiar para o bem. Um dia, Geraldinho, que não vai longe, eles terão permissão do Cristo para se apresentarem a nós à luz do dia, trazendo-nos avanços tecnológicos, médicos e científicos nunca dantes imaginados.”
Com essas palavras, Geraldinho ficou imaginando como o universo deve ser vasto, e quanto o Chico sabia sobre ele e ficava calado. Certa feita, Chico falou que Plutão era uma espécie de prisão espiritual, um isolamento milenar de espíritos endividados por crimes contra a humanidade, para eles mesmos se protegem das multidões de hordas vingativas e repensarem os seus atos criminosos do passado. Semelhante a Plutão, Mercúrio e Lua também são esferas em que vibram espíritos com grandes débitos, cada qual com seu grau evolutivo e vivendo experiências reparadoras. Mas nesses isolamentos não estão eles sem o amparo da Providência divina, que se faz presente ali por meio de espíritos de elevada expressão, verdadeiros mestres da paz em missão do bem. Chico era capaz de falar sobre os mistérios da vida no mais além. “E com que simplicidade e naturalidade ele nos falava dessas coisas dos céus”, finalizou saudoso o administrador da Casa de Chico Xavier.
Os ufólogos como nós, que há anos estão envolvidos no estudo e na pesquisa da casuística, sabem que há mais de meia centena de raças alienígenas chegando à Terra para experiências favoráveis a elas (veja mais sobre isso neste blog, postagem de número 11. Tipologia, contato e procedimento alien). Sabe-se hoje, pelos contatos testemunhados e cientificamente estudados, que o tamanho e a aparência contam pouco no caráter e na sensibilidade alienígena para com as coisas do homem. Tais características podem ser tomadas apenas como pequenas experiências em meio a muitas outras.
Os espíritos encarnados em corpos densos de outros orbes ou em bioformas ultrafísicas de outras dimensões possuem livre arbítrio, assim como nós, realizam incursões conforme sua capacidade técnica e estão ávidos por conhecimento; vez ou outra deixam mensagem nos alertando sobre as ações incorretas do homem, mas tal iniciativa não significa que vieram nos ajudar. Para ter certeza de suas reais intenções, seria preciso haver contato formal. Considerando Chico Xavier: “Não vai longe o dia em que eles terão permissão do Cristo para se apresentarem a nós à luz do dia, trazendo-nos avanços tecnológicos, médicos e científicos nunca dantes imaginados”. Antes disso, a prudência nos recomenda pesquisar de modo científico as ocorrências – assista ao vídeo abaixo, para saber como está sendo feito isso hoje. Trata-se de sério documentário sobre casos verídicos.
Pedro de Campos é autor dos livros: Colônia Capella – A outra face de Adão; Universo Profundo; UFO – Fenômeno de Contato; Um Vermelho Encarnado no Céu; Os Escolhidos da Ufologia na Interpretação Espírita, publicados pela Lúmen Editorial. E também do recém-lançamento: Lentulus – Encarnações de Emmanuel. E dos DVDs Os Aliens na Visão Espírita, Parte 1 e Parte 2, lançados pela Revista UFO. Conheça-os!
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