quarta-feira, 4 de março de 2015

Parágrafo do espírito Erasto derrota de uma vez por todas FEB, Chico Xavier e Divaldo Franco


O espírito Erasto, que havia sido discípulo de São Paulo (o Paulo de Tarso que havia se convertido de anti-cristo a divulgador do Cristianismo primitivo), havia enviado uma mensagem a um dos médiuns consultados por Allan Kardec, em Paris, em 1862;

Sabe-se do teor da mensagem, um alerta grave sobre os perigos da Doutrina Espírita ser deturpada por seus aparentes seguidores, sendo vários deles, na verdade, inimigos da doutrina de Kardec e empenhados em eliminar dela toda sua essência.

Pois um dos parágrafos da referida mensagem se refere aos erros cometidos pela deturpação do Espiritismo, e que mostra a firmeza do espírito de Erasto, que nesta mensagem não iria enganar nem mistificar, diante de graves palavras de advertência que, infelizmente, não foram devidamente seguidas.

Pior: o que vimos foi o Espiritismo encontrar, no Brasil, um terreno propício para as mais pérfidas deturpações, para o mais deplorável canalhismo e a mais vergonhosa canastrice travestidas de "lições de amor e fraternidade", resultando num sistema moralista dos mais rígidos, porém hipócritas.

A hipocrisia é tanta que os astros do "espiritismo" brasileiro, como Chico Xavier e Divaldo Franco, chegam mesmo a dizer que "condenam a hipocrisia", quando são eles os envolvidos nas mais vergonhosas fraudes e mistificações que iludem muitos seguidores.

O parágrafo de Erasto, se fosse devidamente seguido e honestamente interpretado, derrotaria de uma vez por todas, num nocaute fulminante, qualquer chance de mérito para Chico Xavier, Divaldo Franco e outros astros e líderes da Federação "Espírita" Brasileira. Não tem sequer como discutir. Eis o parágrafo:

"Mas há ainda muitos outros meios de os reconhecer. Os Espíritos da ordem a que eles dizem pertencer, devem ser não somente muito bons, mas também eminentemente racionais. Pois bem: passai os seus sistemas pelo crivo da razão e do bom-senso, e vereis o que restará. Então concordareis comigo em que, sempre que um Espírito indicar, como remédio para os males da Humanidade, ou como meios de realizar a sua transformação, medidas utópicas e impraticáveis, pueris e ridículas, ou quando formula um sistema contraditado pelas mais corriqueiras noções científicas, só pode ser um Espírito ignorante e mentiroso".

A princípio, Erasto se refere aos espíritos desencarnados, mas também podem se referir aos anti-médiuns e ao resto do "movimento espírita", porque eles mesmos se submetem a todo um sistema de mistificações e fraudes decididos por espíritos traiçoeiros, que, segundo Erasto, "fingindo amor e caridade", "para melhor fascinar os que desejam enganar, e para dar maior importâncias às suas teorias, disfarçam-se inescrupulosamente com nomes que os homens só pronunciam com respeito".

Se passarmos os sistemas de ideias desenvolvidas por Chico Xavier e Divaldo Franco para a mais rigorosa apreciação lógica, se verá que eles não têm a menor validade. Os erros que os dois cometeram não dá margem a relativismos, e é assustador que há quem acredite em recuperar as bases kardecianas lendo as obras fraudulentas desses dois, cheias de plágios, inverdades e erros de informação e dados históricos.

Se um espírito indica, como remédio para os males da Humanidade, ou como medidas para transformá-la, ideias fantasiosas e impraticáveis, pueris e ridículas diante da complexidade do mundo em que vivemos, ele é ignorante e mentiroso, consistindo num erro a ser eliminado com a máxima firmeza.

Se esse espírito formula um sistema de ideias cujo conteúdo é desmentido pela mais simples noção científica e pelo mais singelo, porém honesto, raciocínio lógico, ele constitui num mistificador e enganador da pior espécie.

CHICO E DIVALDO

Vamos então explicar, antes que a torrente de lágrimas e o barulho de ranger dos dentes anuncie o desespero psicótico dos seguidores de Chico Xavier e Divaldo Franco, os erros que os dois basicamente cometeram em suas trajetórias (e Divaldo continua cometendo).

Chico Xavier é associado a práticas supostamente mediúnicas que não são dificilmente contestáveis ao menor apreço da lógica. Sendo o livro Parnaso de Além-Túmulo, que explicitamente destoa dos estilos originais dos poetas creditados, ou as supostas materializações em que até pequenos travesseiros são usados para neles colar recortes de revistas, entre tantas coisas, o que se observa é que Chico cometeu inúmeras fraudes.

Uma de suas "soluções" para transformar e salvar a Humanidade é o tal "silêncio da prece". Se alguém sofre o pior flagelo do sofrimento, a pessoa terá que aguentar tudo isso sem reclamar, bastando apenas "sofrer amando" (?!) e orando esperando que o tempo afaste tamanho infortúnio. Eis a "medida pueril e ridícula" que tanto nos advertiu Erasto.

Divaldo Franco também fez plágios em livros, e ainda comete o descaramento de realizar falsetes, sob o pretexto de realizar psicofonias, se aproveitando de personalidades do século XIX que não deixaram registros sonoros, já que o fonógrafo era uma invenção recente (1877) e pouquíssimo acessível.

Ele também compartilha do "silêncio da prece" e ainda recomenda o "Pai Nosso" até às pessoas que estão na beira da revolta. Mas sabe-se que não é assim que se resolvem sentimentos de raiva e essas "doces recomendações" mais aumentam a fúria do que criam condições para acalmar os revoltados.

Esses dois anti-médiuns são figuras nada confiáveis para a transmissão de ideais espíritas. Os erros que eles cometeram foram muitos e muito graves. Mentiras e mistificações foram servidas por eles com suas dóceis retóricas, e não há relativização que possa reabilitá-los como representantes brasileiros da doutrina de Allan Kardec.

Chico e Divaldo foram REPROVADOS e não merecem crédito como líderes espíritas nem como ativistas sociais. Os dois fizeram muito pouco pela caridade, quase nada, e, quando a fizeram, foi sob o preço da mistificação religiosa e da pregação moralista. Eles cometeram os erros advertidos muito antes por Erasto, e, uma vez cometidos, esses erros apontam para a mais firme reprovação.

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